Colunista da Forbes reforça nossa opinião
Na semana passada, publicamos o post Empresas : Não gastem dinheiro à toa com Redes Sociais
Notar que nosso post foi publicado no dia 10/08. Ali contávamos nossa opinião e experiência com redes sociais.
Ironicamente, no dia 12/08, o Olhar Digital (Site excelente de notícias de tecnologia, e diferente do que muita gente pensa, ele não é da Rede TV, apenas aluga espaço na emissora) publicou uma matéria sobre o mesmo tema e conteúdo! Ela foi baseada em um artigo da Forbes que sequer conhecíamos (O artigo, claro. A Forbes todo mundo conhece, certo?) que na verdade fala sobre dez mitos, e não apenas cinco como o Olhar Digital traduziu, mas o tom, a mensagem, a recomendação, basicamente tudo foi o mesmo que já tínhamos dito sobre o assunto.
O nosso post está no link acima, e fala de nossa posição sobre redes sociais. A matéria do Olhar Digital (adaptada e reduzida do original em inglês) está reproduzida aqui abaixo na íntegra com o devido crédito ao site
Leia, compare e reflita.
Internautas estão se cansando das redes sociais, aponta pesquisa
Estudo realizado com 6.295 pessoas chegou à conclusão de que um a cada quatro jovens, de 18 a 29 anos, diminuiu bastante o uso das redes
Cinco mitos sobre o uso das Redes Sociais nas Empresas
Especialista desmistifica o poder e a complexidade dessas novas mídias, assim como acredita na visão equivocada de muitos gurus do setor
12 de Agosto de 2011 | 08:30h
Ainda existe muita polêmica quando o assunto é como as empresas podem usar as redes sociais para aumentar negócios e a produtividade da equipe. Mais do que isso, os próprios especialistas do setor têm criado mitos sobre as estratégias de como pode ser possível ganhar dinheiro e clientes nesses novos ambientes.
Em um artigo publicado na Forbes, Neal Rodriguez, um especialista norte-americano em redes sociais, mostra alguns mitos que as empresas precisam quebrar se quiserem aproveitar melhor a tendência de disseminação dos modelos de mídias sociais.
A seguir, veja cinco dos principais mitos sobre uso das redes sociais nas companhias, destacados por Rodriguez:
Mito 1: Todo mundo está nas mídias sociais
Como surgiu? A cada dia, nasce uma nova estatística voltada a comprovar como as redes sociais são mais eficientes do que outras mídias para divulgar produtos entre diversos usuários. “Isso é uma tática descarada para você contratar esses especialistas [que divulgam as pesquisas]”, afirma Rodriguez. A verdade, segundo ele, é que nem todo mundo, pelo menos ainda, está conectado a esses ambientes.
O que fazer? Para conquistar as pessoas que não estão nas redes sociais, a internet pode ser uma boa aliada, defende o especialista. Segundo ele, para isso, é necessário estimular que os usuários encontrem seu site facilmente quando fazem uma busca na web. O que depende de investimentos em SEO (Search Engine Optimization), otimização dos mecanismos de busca.
Mito 2: É impossível fazer uma ação sem a ajuda de especialistas
Como surgiu? Os consultores tentam convencer seus clientes de que as campanhas lançadas nas redes sociais dependem de ações extremamente sofisticadas e específicas. Quando, na realidade, podem ser bem mais simples do que aparentam.
O que fazer? “Vá no Google e digite: o nome de seu produto ou indústria + rede social (mídia social ou fórum)”, aconselha Rodriguez. A partir daí, deve-se analisar quantas pessoas estão registradas nesses ambientes e como elas interagem com as discussões.
Baseado nos temas mais discutidos, que tenham a ver com seus produtos ou com sua empresa, o usuário pode postar algum tipo de pergunta ou artigo nessas redes sociais. “E use as respostas ou comentários para criar um conteúdo interessante para a comunidade”, acrescenta.
Mito 3: Blogs são uma perda de tempo
Como surgiu? Existem muitas discussões no mercado sobre o que as empresas ganham em ter um blog. O especialista defende que essa pode ser uma importante ferramenta para que as pessoas passem a ser conhecidas em um determinado setor e consigam expor suas ideias, “especialmente se você tem algo importante para dizer e você diz isso com base em informações consistentes”.
O que fazer? Criar um blog é relativamente simples. A maneira mais fácil é utilizar a plataforma do WordPress e escolher os temas mais relevantes que possam, principalmente, responder a grandes dúvidas de seus potenciais clientes. “Adicione sempre uma questão no final [de cada post] para encorajar as pessoas a deixarem comentários”, cita Rodriguez.
Ele aconselha ainda a, toda vez que postar algo novo, envie o conteúdo para contatos nas redes sociais e por meio do e-mail para clientes (atuais e em potencial).
Mito 4: As mídias sociais podem substituir o e-mail
Como surgiu? Há uma crença de que as mídias sociais são a grande descoberta da humanidade nos últimos tempos. Mas isso não significa que elas vão resolver todos os problemas para quem quer anunciar um produto ou serviço ou, mais do que isso, nada mostra que elas vão substituir totalmente o e-mail.
O que fazer? “O e-mail continua a ser um dos meios mais eficientes para empresas conseguirem novos negócios”, avisa Rodriguez. Uma saída para combinar essa ferramenta com as redes sociais é capturar os endereços eletrônicos de todas as pessoas com as quais você está conectado virtualmente e que possam se interessar por seus produtos e serviços. E, a partir daí, enviar campanhas específicas para elas.
Mito 5: Você não pode medir o retorno sobre o investimento em mídias sociais
Como surgiu? Muitos especialistas em mídias sociais sabem como usar esses ambientes para socializar, mas poucos têm a experiência para medir o retorno das ações de marketing nesses ambientes.
O que fazer? Rodriguez diz que medir o retorno dos investimentos em redes sociais depende de três fatores: identificar qual foi o meio de contato primário de seus clientes com seu site (redes sociais, e-mail, busca na web, entre outros); verificar quais os conteúdos mais acessados; e calcular o valor gerado por cada atividade.
No caso específico do cálculo do valor médio gerado por uma ação, isso pode ser feito simplesmente com uma análise de quanto em dinheiro foi gerado por conta de uma determinada campanha por e-mail, por exemplo, e dividir esse valor pelo número de usuários que receberam a ação.