Windows MultiPoint Server e WYSE E01 Zero Client: compartilhar CPU nunca foi tão bom

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Windows MultiPoint Server e WYSE E01 Zero Client: compartilhar CPU nunca foi tão bom

Uma CPU, vários terminais, nenhuma complicação

Windows MultiPoint Server e WYSE E01 Zero Client: cajadada bem dada

Desde que nasceu o computador pessoal, nasceu a necessidade de compartilhar a mesma máquina para mais de uma pessoa – e pagando pouco, de preferência.

Em uma época mística, mágica e absurdamente brega conhecida como “anos 80” (eu também sou dessa época, vamos lá, reconheçam – tínhamos ótimos filmes, mas nenhum de nós sabia muito bem o que estava vestindo ou fazendo com o cabelo…), computadores pessoais eram caríssimos. Mesmo. O preço de um iPhone, quase…

Era tão caro que qualquer “cursinho de computador”, como era chamado, fazia com que pelo menos 3 alunos se acotovelassem na frente de um único computador, normalmente, um mamute conhecido pelos antigos como “Prológica CP-500”. Ou você chegava uma hora antes para sentar na cadeira do meio e ganhar acesso ao teclado, ou virava papagaio de pirata.

O que é computação distribuída? Não é sortear notebook….

Imagine se naquela época existisse uma maneira de compartilhar uma única CPU em 3 ou mais teclados/monitores, dando acesso independente a cada um?

Afinal de contas, o computador em si era caro, mas monitores e teclados sempre foram mais baratos. E tinha a questão das licenças também (esqueçamos por um momento os índices de pirataria daquela época, e mantenhamos a discussão em termos honestos).

Pensando nisso, muitas soluções neste sentido surgiram de lá pra cá. Surgia então, até mesmo antes das redes, o conceito de computação distribuída, que hoje engloba muito mais do que isso, com a possibilidade inversa de enviar nossa tarefas para ser processadas pela nuvem, como já explicamos.

Infelizmente, a maioria destas soluções, não passava de uma grande gambiarra. Basicamente, instalava-se alguma placa na CPU principal, que com seus cabos específicos, permitia compartilhar então o processamento da CPU principal em vários… chamemos de “terminais” daqui por diante. Outras, além da placa, exigiam pequenas caixinhas na ponta, outras usavam só as caixinhas, etc…

Todas, sem exceção, inclusive as existentes até hoje, desrespeitavam descaradamente o licenciamento de software usado nos terminais.

Sim, porque compartilhar uma CPU em vários terminais não lhe dá o direito de compartilhar os softwares instalados na CPU original também! Inclusive o Sistema Operacional!

Discretamente, a solução era vendida para diversos clientes, que, de boa fé, imaginavam poder compartilhar o Windows XP (algumas destas soluções ainda não suportam o Windows 7, diga-se de passagem), Office, Photoshop, e o que mais usassem. A documentação das soluções simplesmente não falava nada sobre isso. Quando muito, um canto obscuro do site do fabricante mencionava que “o usuário final é responsável pelo licenciamento de todas as soluções”. Oi?

Para provar que muita gente não sabe disso: se você conhece alguém que usa uma solução destas hoje, mostre este trecho acima para ele, fotografe a reação e mande pra gente.

Finalmente: embora muitas destas soluções tenham sido muito boas, elas sempre foram “soluções de terceiros”. Daí o motivo do fator gambiarra das mesmas: elas sempre tiveram que contornar limites ou restrições do computador ou sistema operacional anfitrião, para fornecer o compartilhamento. Então, frequentemente você se depara com problemas de um aplicativo ou, mais comumente, um serviço ou periférico não funcionar corretamente, ou poder ser acessado. Quem usa Citrix sabe muito bem do que estamos falando.

Mas por que compartilhar CPU´s hoje, com o preço das mesmas?

Pois é: já se compra computador de renome hoje por menos de R$ 800 (Duvida?). Para que compartilhar o que posso comprar?

Ainda existem 3 bons motivos para se compartilhar uma CPU: portabilidade, facilidade de instalação e segurança.

Nâo sei na sua cidade, mas aqui no Rio de Janeiro, o McDonald´s costuma oferecer a seus clientes “ilhas” de acesso a internet. Basicamente, é uma mesa redonda, com 3 ou 4 monitores e teclados, com 3 ou 4 CPU´s embaixo dela, provendo o acesso. Para um uso tão simples, investiu-se em computadores completos, com Windows, ocupando um tremendo espaço. Isso poderia ser substituído por um único computador e 3 ou 4 terminais. Com a vantagem que, em terminais, o usuário final não pode alterar qualquer configuração, só pode usar o que for disponibilizado para ele. Computadores com Windows 7 precisam ser especificamente configurados para ter este comportamento, através das policies do Windows, ou de utilitários de terceiros (daí a segurança de que nenhum McUser vai detonar a sua configuração).

Outro exemplo são laboratórios de universidades, salas de aula e cursos (lembrando do exemplo lá de cima), feiras e eventos, ou qualquer outro lugar onde tudo que se deseja é implantar rapidamente estações de acesso a internet, sem manutenção ou instalação complicadas, e livre de intervenções indesejadas de usuários.

Windows MultiPoint Server: adeus, gambiarras

Em resumo, o Windows MultiPoint Server (WMPS) é o sistema operacional de servidores da Microsoft, voltado especificamente para prover os ambientes discutidos acima. E mais: ele faz isso disponibilizando múltiplas “cópias” do Windows 7 Professional para as conexões de terminais. Permite até 20 terminais compartilhando um único computador anfitrião rodando WMPS, e é voltado, principalmente, para ambientes educacionais, embora o vejamos perfeitamente encaixado nos outros ambientes acima.

Em outras palavras: um computador comum, rodando Windows MultiPoint Server, irá providenciar sessões individuais de terminais que agirão exatamente como a interface do Windows 7 Professional, com todos os seus benefícios e confortos.

Com esta solução, a Forrester Research afirma que o Windows MultiPoint Server pode reduzir o custo total de propriedade em até 66%.

Mas para nós é mais do que isso. A importância de existir uma solução oficial da própria Microsoft para o que discutimos aqui você verá a seguir:

Thin Client WYSE E01 Zero Client: Nascido para ser terminal do Windows MultiPoint Server

Cabe na palma da mão!

Lembra de todas aquelas placas, cabos, caixinhas, etc… mencionadas acima? Esqueça. O WYSE E01 Zero Client é um ultra-mini-terminal, que cabe na palma da sua mão. Ele se conecta ao computador rodando Windows MultiPoint Server com um simples cabo USB. No terminal em si, conecta-se o Vídeo, Teclado e Mouse. Pronto. Compartilhou o Windows 7. E com este conjunto de soluções, você pode conectar até 10 Zero Clients a um único computador rodando Windows MultiPoint Server (simplesmente aumente as portas USB do computador com um hub USB).

Note que a limitação de 10 terminais por computador, aqui, é do WYSE E01. O Windows MultiPoint Server, em si, continua permitindo 20 terminais por computador anfitrião. Mas pare pra pensar se você quer realmente pendurar tanto terminal em um único computador. O ideal é começar compartilhando tudo que puder, e a medida que sua necessidade for aumentando, simplemente iniciar uma nova ilha, com outro computador anfitrião.

Veja os passos para ter sua primeira ilha de computação distribuída com as soluções acima:

  1. Escolha um computador para ser o anfitrião do sistema. De preferência, um computador ou notebook com um processador de múltiplos núcleos, pois o Windows MultiPoint Server se beneficia disso. Um Core i3 de segunda geração já eria ótimo, podendo ser um Core i5 (4 núcleos), melhor ainda. E bastante memória, pelo menos 4GB, mas coloque o quanto puder (memória é barata);
  2. Instale o Windows MultiPoint Server nele. Sabe como é instalação de servidor Microsoft, certo? (Clique em Avançar -> Digitar alguma coisa -> Avançar -> Terminar);
  3. Conecte uma ponta do cabo USB no anfitrião rodando Windows MultiPoint Server;
  4. Conecte a outra ponta, do mesmo cabo USB (ok, aqui já começamos a fazer pouco caso da instalação) no WYSE E01 Zero  Client;
  5. Conecte monitor, teclado e mouse no WYSE E01 Zero Client;
  6. Repita os passo de 3 a 5 até mais 9 vezes, se quiser;
  7. Comece a usar;
  8. Opcionalmente, conecte um PenDrive com as suas MP3´s em qualquer WYSE E01 Zero Client e ouça-as durante o trabalho. Sim, ele tem portas USB adicionais multi-uso, uma raridade neste tipo de solução;

Uma das reduções de custo mencionada no estudo da Forrester é exatamente o processo acima. Ele é tão simples, que não necessita de consultoria especializada para ser implantado. Qualquer professor, docente, ou usuário de Windows em geral, tem capacidade de implantar o ambiente completo acima. E em qualquer lugar, a qualquer tempo! Por isso, mesmo com o foco educacional do produto, elencamos a vantagem deste ambiente em feiras e eventos, onde se precisa apenas demonstrar um sistema ou prover acesso a internet (Acredite em nós: palavra de quem já teve que levar 6 computadores torre completos, ainda na época dos tubos CRT, para o estande da MicroSafe na COMDEX 2001 e nunca mais fez essa loucura de novo depois disso…)

Evidentemente, para cada terminal conectado você pode configurar limites de segurança, acesso a aplicativos, periféricos tudo em um ambiente Windows familiar a qualquer usuário. Nada de ler manuais daquele fabricante específico, investir tempo e dinheiro numa solução proprietária e para sempre depender de fornecedores que, aparentemente, escrevem em ideogramas.

Esta á vantagem de ter uma solução de computação distribuída feita por um grande player do mercado, como são Microsoft e WYSE. A Microsoft é a líder inconteste em servidores e sistemas operacionais corporativos no mundo inteiro, e a WYSE é a maior autoridade mundial em Thin Clients. Prova desta sinergia é que nem bem a Microsoft lançou o Windows MultiPoint Server, a WYSE já anunciava seu Zero Client específico para funcionar com ele.

No Brasil, na data desta publicação, o WYSE E01 Zero Client estaria disponível em meados de Junho/2012. Mas você já pode consultar seu preço e PDF aqui.

No mesmo PDF acima, você verá que existe também a versão E02 do WYSE Zero Client. A grande diferença entre os 2 modelos é que a versão E02 funciona com conexão de cabo de rede comum (Ethernet), e com isso, não tem o limite de distância do cabo USB, que é de 5 metros. Ela é indicada para ambientes onde os terminais ficarão distantes do anfitrião.

Leia mais sobre o Windows MultiPoint Server na página oficial da Microsoft, em português.

Sucesso!